Terraduero
Dirección:
R. do Museu, 5150-610
Localidad:
Parque Arqueológico do Vale do Coa (Guarda - Portugal )
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+351 279 768 260
Email:
ugeral@arte-coa.pt

Ao nome de Foz Côa anda hoje associada a descoberta, nos vales dos rios Côa e Douro, de um elevado número de gravuras rupestres do Paleolítico Superior.

O fozcoense Dr. José Silvério de Andrade, que foi médico, escritor e presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, já nos anos 30 dava notícias de algumas gravuras, que descobrira, ao conceituado Abade de Baçal, através de um seu artigo num jornal de Mirandela. Estas gravuras sempre foram vistas pelos pastores e pelos moleiros, deixando alguns destes as suas próprias criações ao lado dos que os antecederam em cerca de duzentos séculos ou mais.

Foi no entanto o Dr. Nelson Rebanda o arqueólogo que, em 1995, ligou o seu nome à descoberta oficial de tais achados, na sequência dos trabalhos que lhe haviam sido incumbidos pela EDP, concessionária da barragem entretanto em construção no Côa. A este arqueólogo, no meio de acesa discussão pública, vieram juntar-se, entre outros, Mila Simões de Abreu, António Martinho Baptista, Mário Varela Gomes e João Zilhão.

Declarada a suspensão da barragem pelo Governo que acedeu ao poder em Outubro de 1995, em breve o Vale do Côa, com os diversos "sítios" entretanto identificados ao longo de 17 quilómetros, recebia a classificação de monumento nacional.

Em consequência do reconhecimento do interesse patrimonial e cultural deste conjunto de achados, foi criado, em 10 de Agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa.

A classificação dos núcleos de gravuras rupestres como Património Mundial pela UNESCO, no dia 2 de Dezembro de 1998, foi o culminar de um processo que marcaria indelevelmente em Portugal o estatuto da Arte Rupestre, da Arqueologia e do Património Cultural.

A gestão das visitas às gravuras é feita pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), sediado em Vila Nova de Foz Côa, junto do qual devem ser feitas as respectivas inscrições para o efeito.

Este extraordinário conjunto rupestre distribui-se ao longo de dois eixos fluviais principais: o rio Côa, numa extensão de cerca de 30 kms, e também o rio Douro, ao longo de cerca 15 kms, para ambos os lados da embocadura do Côa. Conhecem-se já mais de mil rochas com manifestações rupestres, em mais de 70 sítios diferentes, com predomínio das gravuras paleolíticas, seguidas por motivos da Idade do Ferro, Época histórica e Pré-história recente, respectivamente.

Não obstante os variados "sítios" com gravuras, encontram-se organizadas as visitas aos núcleos da Canada do Inferno (a partir de Vila Nova de Foz Côa), Penascosa  (a partir de Castelo Melhor) e Ribeira dos Piscos (a partir de Muxagata).

As visitas aos núcleos de arte carecem de reserva antecipada

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